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depois do tempo


eu não venho aqui
eu não vou lá
não sei fazer poesia
nem cantar

eu sorrio
eu ando pelas minhas ruas 
eu me perco nas suas
não sei fazer poesia
nem pintar

eu me torno avesso 
te entorpeço
e me canso do desassossego
não sei fazer poesia
não danço

eu sinto que algo mais é preciso
e navego, 
escrevo errado
e preciso.
não sei fazer poesia
só sei contar.

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O drama tem rimas, notas completas, belos falsetes, jargões e refrões que me libera para expor-me sustenido e assim me faz poder vir e no  andreliteral@blogspot  balbuciar algumas meias verdades afinal, o que seria de mim sem elas, pois, em meu continuísmo sou pura verdade, assim necessito transportar pra cá minha mentira, aquela mentirinha que seu contasse pra quem não conhece certamente viraria a verdade, e a verdade é que eu não conto mais falsas verdades sem drama, me incomoda como a fome e assim invento uma estória que vivi em meus mundos vizinhos e distantes ou que ouvi na fila do banco  e até mesmo que senti no clima e que venho aqui, não rimar e não te fazer rir claramente a ponto de ter dor na barriga, mas ao menos sugiro um leve suspiro, eu me contento com muito mas abro muitas exceções, uma humilde ou até metida puxadinha de canto de boca que certamente nos faria menos ansiosos, e é assim com a minha bateria acabando ponho o fim no lugar devido, sem drama, esse é o meu dram