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Mostrando postagens de abril, 2013

Tudo que eu quero é muito pouco!

porque ao vê-la sorrindo vi meus sonho Tudo que sei virou uma ponte André Luz Gonçalves

DeclarAção!

Quando Nova Iguaçu tinha cheiro de Flor de Laranjeira, caminho do ouro, menina brejeira, pés descalços nas mãos, laranja da terra nas mãos, crioulo suando na roça, a flor caindo... Vinha da Leopoldina Maria Fumaça era bem vindo até chegar a Maxambomba a estação Vila de Cava era o destino: Tinguá!

Sou dessa água que bebes! Sou dessa terra que pisas, sou desse céu pai que nos cobre!

Oni saurê Aul axé Oni saurê Oberioman Oni saurê Aul axé babá Oni saurê Oberioman Oni saurê Babá saurê Aul axé Baba saurê Oberioman Baba saurê Aul axé babá Baba saurê Oberioman Baba Saurê Ah, ah, ah... Oni saurê Aul axé Oni saurê Oberioman Oni saurê Aul axé babá Oni saurê Oberioman Oni saurê

guimarães rosa

Hoje eu te vi Sorrindo soltada Essas voltas que eu dava Suas curvas de meus mil dedos  Toquei seu jardim, vi a olho nu Te vi sim um  sonho bom Até aquela paz pousar A tarde sumir anoitecer o que pouco sei em vontade de eternos dias de hoje te vi. André Luz Gonçalves

Ferradura pisada é que marca terra.

Cavalheiro de estrada Curva forte de rio doce Rápido fugaz e fino Olhar cansado, sorriso destino. André Luz Gonçalves
lobo bobo pescando ilusões, expondo caninos afoitos, louco em meio a foliões, velho menino. Além da saudade pouco se sabe ... arde cama leoa... Ao invés de métrica, faz treplicas e aplica, Dos acertos e desfechos, cerca-se. Faz a parte do erros, querendo ser acerto. Imaturo feito o início,  Meio desapego meio vício, o fim e o meio sendo o princípio. André Luz Gonçalves

Voltar é ir!

Amanhã eu volto a tocar, ao receber este convite há pouco, relutei em virtude da dor que ainda persiste em estar presente, mas pensando melhor, usarei minha técnica para redistribuir os golpes de acordo com a limitação do braço esquerdo, e voltar tranquilo ao meu mar de ondas sonoras, o que sou é o que eu faço, então...

desejo

Adil Tiscatti Que olhos lindos você tem Encharca o mundo e mais alguém De brilho, até o sol se admirou Você quer me namorar Eu faço o mais bonito que puder Não resisti, me apaixonei Não saia do lugar Vou fotografar você Tesouro não há em qualquer lugar Mais belo que você Deixa o seu cabelo solto no ar Teu rosto é lindo Quanto mais te vejo Um beijo te dar Desejo

Inteligencia é criar.

Inteligencia é criar.  Esse infinto saber do que não se faz ideia, ainda... De um simples e certo salto tudo passa a existir. André Luz Gonçalves

Hora do caminho ser o foco!

Se todas as coisas nos reduzem a zero, é daí do zero, que temos que partir. Waly Salomão

Mel na lua de Jorge

Dizem que foi só ele e o Dragão, pra qualquer lugar... menos a lua! André Luz Gonçalves
No canto da boca Do canto na casa No encanto da foto Moldura na vontade Veste fina, suave brisa Abrindo o sol cem janelas pássaros e acordes Sonho bom descortina Avoados pela cama Tragados pela ânsia Vontade tarde me permite Acordar-te pelas salas Lonjura que mata seca e muta Desde que haja sim de mais... Efêmeros dias eternos Frio sabor desse inferno.  André Luz Gonçalves
Vou me vingar dessa tristeza cuspir nessa anta agonia Me há mar. André Luz Gonçalves

Topor!

Vadia melancolia  seduz p rimeiro alegre febre. deixa sorrir,    vestiu me luz posta sem ceia numa mesa de surpresas delícias g uardadas da calma  Nossa matrioska de início  e fim. André Luz Gonçalves

Adja ta tocando!

Frustrado,  o grito do calado. Não que borbulhe pouco Nem pense em falso. a caldeira não está branda é tempo de recolhimento,  Forte e sereno. Contra demanda.
Tinha a manhã e não chegava Tinha o cheiro esperando vento cor de calor e não esquenta, faltava. Ao fugir   se encontrava, E teu tudo era   meu nada. André Luz Gonçalves

Crê na asa!

Havia uma tristeza, Numa riqueza  que verga,  punha a ladrar o verso trépido. Errante, passarinho azulado. Uma verdade transparente,  orvalho e semente. Não havia melancolia, Errante, asas abertas e o espaço. Madrugada fria não tinha Nem o poema de usar Eu era apenas sua vinha, Errante, arvore e ninho. André Luz Gonçalves

Dindi

Ai, Dindí Se soubesses o bem que eu te quero O mundo seria, Dindí, tudo, Dindí, lindo, Dindí Ai, Dindí Se um dia você for embora me leva contigo, Dindí Olha, Dindí, fica, Dindí E as águas desse rio Onde vão, eu não sei A minha vida inteira, esperei, esperei por você Por você, Dindí Que é a coisa mais linda que existe É você não existe, Dindí Adivinha, Diní Céu, tão grande é o céu E bandos de nuvens que passam ligeiras Prá onde elas vão, ah, eu não sei, não sei E o vento que fala das folhas Contando as histórias que são de ninguém Mas que são minhas e de você também

Parabéns pra quem?

Hoje é dia de nascimento deste Fodastico artista.

Bico de gotas

Bico das gotas Boca com mil pingos ainda serei chuva, querendo te tomar mil braços teu beijo graúdo Descansando seu cansaço Abraço. Menina gigante, Formiga saúva me belisca rubra! Guarda certa a calma Alma dos vulcões Jeito odara, fios de contas Imagens raras, água que molha fartas plantas. Alva negra que se quer Metade desejo, metade encanto. Fala baixinho, de vagar, quase escutar. Ela sorriu e ficou com seu olhar eu reino. André Luz Gonçalves
..ɐɯıɔ ɐɹɐd ɐçǝqɐɔ ǝp ɹǝʌıʌ ɐ ɹǝpuǝɹdɐ soɯɐssod ǝnb ɐɹɐd 'oxıɐq ɐɹɐd ɐçǝqɐɔ ǝp ɐpɐɔoloɔ é ɐpıʌ ɐssou sǝzǝʌ sɐ ...

Vira o bico pra lá!

Caco de Vidro

Sistematizo o  verso porque de prosa ando farto, vocalizo o eco: porque o ruído é  o "amanhecer" de poesias. Se voltarmos meiga e  mansamente ao resumo da história universal, constataremos  um regresso: Veremos que o sangue que rolou até hoje, não conseguiu obturar as cáries das nossas alegrias ( Dejair Esteves ) Livro- Anos 90 - Poetas da Baixada - Coletânea  do Fanzine Desmaio Publiko - 1997 - Pg. 29.

Platinela e Alfaia

( coco ) Pais e imã surda Agora é você que me escuta Romântico eu não sou filho da puta Sei que minha marra te insulta Mais eu vou te  revelar Sei fazer coco, bossa e som de Angola. Aqui a força eu boto pra fora Por que o tempo movimento devora Vamos correndo que embola A cadeira requebrar == == (Maracatu) Deixa a paz dominar A luz do som invadir O vento saindo da nuca soprado Até tudo que for bom invadir! André Luz Gonçalves

Caxangá

Elis Regina e Milton Nascimento - Caxangá Sempre no coração Haja o que houver A fome de um dia poder morder a carne dessa mulher Veja bem meu patrão como pode ser bom Você trabalharia no sol e eu tomando banho de mar Luto para viver Vivo para morrer Enquanto minha morte não vem Eu vivo de brigar contra o rei Em volta do fogo todo mundo abrindo o jogo Com tudo que tem pra contar Casos e desejos coisas dessa vida e da outra Mas nada de assustar Quem não é sincero sai da brincadeira correndo pois pode se queimar Queimar Saio do trabalho e Volto para casa e Não lembro de canseira maior Em tudo é o mesmo suor

Egoísmo

Ser sua janela, O mais belo Horizonte que vê, O ocre das telhas arrumadas. A serra ao longo em nuvens lambendo. O Vento e Todos os azuis. O espreguiçar do olhar, suas pupilas. A cama imã e suas ancas nuas, Ser sua preguiça, o lençol que enrosca. O conforto do suave algodão, as primeiras sensações. Quero ser seu primeiro sorriso, O contorce da bica, banhar em você feito água Molhar se em completo abraço e Escorrer-te os cabelos. Depois de tanto desejos, Voltar a mim em gozo. Colar meu rosto ao teu, Ser sua verdade. O calor dos seus pensamentos, A criação que imagina, A alma de menina. André Luz Gonçalves

A visão correta frente a visão hipócrita sobre as drogas!

Onde é que eu fui parar?

Longe Arnaldo Antunes Onde é que eu fui parar? Aonde é esse aqui? Não dá mais pra voltar Por que eu fiquei tão longe? Longe... Onde é esse lugar? Aonde está você? Não pega celular E a terra está tão longe Longe... Não passa um carro sequer Todo comércio fechou Não tem satélite algum transmitindo notícias de onde eu estou Nenhum email chegou Nem o correio virá E eu entre quatro paredes sem porta ou janela pro tempo passar Dizem que a vida é assim Cinco sentidos em mim Dentro de um corpo fechado no vácuo de um quarto no espaço sem fim Aonde está você? Por que é que você foi? Não quero te esquecer Mas já fiquei tão longe Longe... Não dá mais pra voltar E eu nem me despedi Onde é que eu vim parar? Por que eu fiquei tão longe? Longe, longe, longe, longe Longe, longe, longe Seis, cinco, quatro, três, dois, um.

Ilha Grande

Na maré  baixa  ganho uma ilha, Com mar, sal, sol e céu. A lua com força aperta  meu mundo. Oceano sobe inundo, E mareia alto,  nada tenho mais, Até tudo acalmar. André Luz Gonçalves
Sou pra ontem Urgindo feito antigas folhas no outono. Feito o crepúsculo,  Explodindo vermelho pra acabar noturno. André Luz Gonçalves

Madre de mierda!

Um mãe não deveria ter o direito de entristecer sua cria! Se fosse eu um rei, um juiz ou dono dessa porra, crime de mãe de merda eu a acusaria. Daria pena dura, procuraria o que dói nessa criatura e numa sala cheia disso. !!!!Eu a trancaria!!! Amigos dizem que esse ser humano ruim, é bem legal Que tem bom astral, daí vejo que equivocados brotam, superficiais conceitos confortam... E ainda bem que esses toscos amores, meus sentimentos não notam. Ainda que eu fosse só amor dentro de mim Caberia a parte triste, o olhar que desiste... Quando lembra-me que me apaixonei um dia por alguém assim.

Setoso!

Hoje eu nasci ha muito tempo Me inventei feito como sou, vanguardista safado, triste alegrado. Sofri como tudo sofrido e virei o riso gostoso do gosto do visgo Deito me com minha consciência intranquila, Durmo e não amanheço, deixo me viver cada dia mais. Ontem eu fui minhas histórias, lagrimas, derrotas e vitórias Minha infância adultera, velhice infantil... Meu sorriso tardio, carência feito rio, olhar vadio. E minha necessária arte de amar e desamar, desamarrar e amarrar. Antes cachoeira do que mar, desaguei (André Luz). Mil anos ou mais, algumas horas atrás, Sou feito de ervas, de águas, cio e sais, Meu olhar me observa, o sim me nega e ponho tudo em duvida. Minhas palavras cais, hoje sou uma baía frente ao mar revolto Sou cada dia um a mais solto, dou o exato tom do meu gosto. A cada dor duas alegrias, eu que nunca me achei, sempre ia... Ontem me barraram, eu frustado me calei, eu nasci antes do não. Hoje eu agrego, me enfeito de dentes, de dores, de força e pr

...

Cabe amar e sofrer tanto quanto a morte!

Depois de relutar e ouvir seus irmãos ele veio, chuviscava, olhou pros dois lados da rua e atravessou, correu um pouco para que o ônibus não o pegasse, conseguiu pegar seu ônibus e seguiu seu caminho ao velório, era mais de 10 da noite e ainda tinha meia hora de viagem para chegar a capela de Santo Agostinho...  Aquele momento não podia deixar de ser observado, sentido, compreendido, finalmente o ponto de descida chegou. Ele levantou, puxou a cigarra e deu sinal para o motorista para parar no próximo ponto.  Desceu e correu para atravessar a rua sem a partida do ônibus e conseguiu, sendo que vinha uma moto, tirando um fino quase o surpreendeu, uma buzina fina e estridente gerou uma taquicardia, quase vai participar do velório diretamente, como sujeito principal... Quando chegou, não sabia se cumprimentava as pessoas, se chorava, se acendia um cigarro, cigarro não! Ele havia parado de fumar, mas pensando bem este era um bom motivo para voltar. Foi ao seu irmão e pediu um cig

Tristeza só nas musicas... Quem diz?

Luz Negra

Hoje que seria aniversário também de Cazuza, sempre gostei muito do cantarolar desse moleque vadio, me indentifico muito com ele, essa era e é a canção que mais me fascina interpretada por ele, Luz Negra de Nelson Cavaquinho e Amâncio Cardoso. Luz Negra Daí, talvez tenha vindo a Luz de meu nome, quem sabe...
Eu também não acredito num Deus que não dance!

29 beijos

Eu não quero, não quero mais "preocupations" comigo E nem de leve águas passadas, canto e recanto de lágrimas no meu coração Eu não quero não Espero, espero Espero lhe ver, lhe encontrar Tenho 29 beijos pra lhe dar Tenho 29 beijos pra lhe dar Tenho 29 beijos pra lhe dar 29 beijos     De Novos Baianos  Cantado por Marcia  Castro com Helio Flanders Projeto Numeros Programa Bossamoderna De Tárik de Souza Produção: Rádio MEC - Rio

Das folhas

Nasci indo a cachoeiras com mãe e os filhos ela nos trabalhos eu correndo pelas pedras ainda lembro de como era bom correr entre as pedras um quase cair quanto mais corria menos caía... André Luz Gonçalves

Pingo no i!

Assim como Bezerra, assumo, altero um pouco o que ele disse e digo:  "Se não fosse a arte eu seria do bicho" Cultura carioca, malando é malandro e mané é mané. O filme: Diretor:  Márcia Derraik, Simplício Neto Elenco:  , Adelzonilton, Edson Show, Paulinho Alicate Fotografia:  Mauro Pinheiro Jr. Duração:  72 min. Ano:  2010 País:  Brasil Gênero:  Documentário Cor:  Colorido Distribuidora:  RioFilme Estúdio:  TV Zero / Antenna

Pra contar cantando...

Angenor de Oliveira (Cartola) , criou junto com Carlos Cachaça e outros Bambas o Bloco dos Arengueiros que veio a se tornar a Mangueira, este é outro grande sujeito, trabalhador da construção civil e imenso compositor de sentimentos... Junto a esposa Dona Zica, abriu na Carioca o Bar Zicartola, queria ter bebido uma ali, e reverenciar mais este mestre, minha raiz. “ O rapaz foi lá e disse: "Cartola, vem cá. O Mário Reis tá aí, queria comprar um samba teu". "O quê? Comprar samba? Você tá maluco, rapaz? (...) Eu não vou vender coisa nenhuma." (...) Ele disse: "Quanto é que você quer pelo samba?". Eu virei pro cara, no cantinho, disse assim: "Vou pedir 50 mil réis". "O quê, rapaz? Pede 500." (...) Com muito medo, pedi 500 contos. "Não, dou 300. Tá bom?" Eu disse assim: "Bom, me dá esses 300 mesmo". Mas com muito medo (...) Mas botou meu nome direitinho, legal (...). Ele comprou, mas não deu para a voz dele. E