Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de maio, 2014

Dedos soltos

Dedos soltos imprudentes cachos endoidados me cegam macios caindo no tato desse pescoço onde me caibo nesse todo louco  que por fim  desfaço de mim  nos seus laços despenteados André Luz
Percebi o mundo virado Pus de ponta os pés Olhei de lado pra reta Não tive você Depois que te perdi Pareceu lá contigo eu partido Indo embora sumindo Como se tu fizesses um rompimento Parte do meu umbigo Depois que te perdi Percebi meus pedaços Eram bons cacos Mas não encaixavam Nem em nó, nem em laço Depois que te perdi Continuei vendo a vida lírica Acalmando as manhãs sofridas E vendo esperança na alma Depois que te perdi Os restos que levou Me limpou de cismas e rimas Fui fazer a canção sem refrão Depois que te perdi Sorri contundente em mente Voltei ao estado natural da leve solidão E pude notar que me perdeu Não foi a mim que deixou Foi o monte de nossas coisas Dessas de amor bobas Que sua risada solta dava Hoje ao te ver gargalhar Versos o meu sorriso discreto Mostro me que seu mundo Era apenas o lugar onde eu não presto E lá onde habita Ficaram meu restos Feitos roupas rasgadas Feito um ch

E lá vou

Fim de semana firme no propósito do  entretenimento  aliado ao laser e assim conquistando energia para mais essa semana comercial, enfim, falarei de meu "weekend" e assim nos deslocamos ao passado, precisamente ao ultimo sábado: Manhã pouco agradável, pois dormi tarde na sexta e 09h00minam eu já estava de pé... Arrumamos todas as malas e bolsas, afinal é uma pra mim, outra pra ela e mais uma pra Maria e muito andamos de carro pelas vias expressas, meu futuro compadre e uma amiga com seu  neném  sono também pegaram carona pra Lumiar, a função básica de nossa ida era cantar, tocar até as tantas e levantar um dindin pra sair do prejuízo, tudo deu certo, com exceção do domingo matinal, quando acordamos e constatamos que a go-tei-ri-nha na cozinha era o fim da água na casa, lá estávamos nós chegando a essa triste realidade veraneia vendo um banheiro até bonito repleto de detritos impublicáveis e sem água pra limpa-los e pra piorar, mais de oito pessoas acordando e poucos minut

Orus

Te incluo em minhas rezas Recluso em preces verso Todo meu tom de quem sou som Me levo E agora que não virei Deus e adoro contrario de qualquer desejo Malignoro me E a cada cerimônia Que um poema cria Faço me de um pequena oferenda Compondo me em liturgias André