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Mostrando postagens de junho, 2012

¡ Me abrazo a tu cuerpo

Sábado rápido, Corre feito o dia pra noite chegar. Alegria, euforia, euforria.   ¡   Me abrazo a tu cuerpo Seduz, Entorpe, envolve,  Exala  entre meus poros, Meus olhos, Minha alma. Sábado rápido, Gargalhadas estalam. Madrugada fumaça, Silhueta insana, Encanta.

Pilhéria!

Pediu-me sentido e fiquei sem tato. Ensurdeceu comigo enquanto me calo; Feriu meu brio e não me escondeu. é o que há, ardeu. Dissolver o que é maldade em torno da ilusão. Até que eu não sinta dor, ilusão. E traga num só gole O seu sincopado Desalinhado ao  Breu do carinho. Do carinho Do carinho. Agora! Cortou o que sinto, Abriu meu infinito Surgiu doendo feito inflamação Feito essa poesia Quente, úmida, calafria. Traiu seus princípios Como se também não fossem meus Só!  Assim fui por aí fluir o que há de melhor em mim Só! Tragaram minhas estrofes, Estou sem rima agora Só! Eis Surgirá o dia da caça Valer deste dia a sorrir. Virá o egoísmo Vingando-se de nós. Deixando a gente ser feliz Longe                um              do                 outro. Perto de nós.

Desejo

Nasce, Chega broto, Sorri para a esperança Supera obstáculos, Ama tudo que conduz, Rasga o ditado e atropela o mundo, Inocente como hortênsias coloridas na serra… Avassalador como o ladrão, Infinito como a morte. Desejo cresce, Borbulha o âmago, corre pelo ventre, deixa teso o arco. Vaga na agonia, escorre na ansiedade, ejacula precoce o anseio ao simples repensar. Endoidece e põe os pés pelas mãos agindo feito louco solto Desejo acaba, Se perdeu, sem receber retorno,  ficou inquieto até dormir, até sumir. e aí, O úmido fica seco, a tensão amolece,  a lagrima nem chega mais, broxa. Assim e só assim, podendo até ser Deus! O horizonte reaparece, O coração dói, mas respira o frescor e olha a relva, E a saudade torna o passado um presente perfeito Basta eu querer trazer de volta meu desejo, Como se eu capaz fosse de traze-lo de volta, meu desejo. Sente muito.

Meu doce senhor.

Catimbó

Mar de mágoas

Tristeza,  Palavra montada com minúsculos sentimentos  Somam e traz a tona meu olhar mais fraco, frágil brutalidade  Meu peito agora dói, minhas preocupações se ampliam Encolho no calor da angustia como a roupa ao calor da água  Traço um sorriso no horizonte da minha cara  Esboço um astral comemorativo enaltecendo minha sobrevivência  Nada mais. Mas lá no fim do túnel vem o trem da esperança,  Não o vejo mas,  Se eu encostar meus ouvidos nos trilhos, Sentirei o futuro ou será apenas reflexos do passado?

Convexo da minha ideia côncava.

Moro dentro de minhas idéias De lá só saio à noite Rasgo o vento Supro meus anseios Rumo Cato o que me comove Falo o que me move Uso sua imagem para meu reflexo.

Vida e Valsa!

O rosto quase tocando Quase sentir o pelo roçando suave e fino O cheiro que se quer inspirar A mão sabe onde se encontra. O sorriso lhe  cai feito seda O corpo desliza valsa H armonia entre o som e o silencio Dispara o cavalo afoito meus anseios A rédea é meu sorriso O corpo ainda desliza e valsa A mão já não sabe onde encontra. O auge se ilude e aplica tons que confundem e O passo e o compasso no corpo do espaço Pensando que o tempo é infinito Gira Gira Doce ilusão do tempo da valsa O corpo se acalma Retoma os sentidos Cai sobre os olhos, E mais nada entre o desejo. André Luz

Ego do Latim Eu!

Ego = Eu! A principal função do Ego é buscar uma harmonização inicialmente entre os  desejos  e  a realidade! O Ego não é completamente consciente, os  mecanismos de defesa  fazem parte de um nível  inconsciente . ... Muito meu mundo Revolto dentro de minhas opiniões Calmo dentro de minhas sensações Me exponho desde que seja como gosto. Meu reflexo, só pode ser eu! Meu reflexo eu imploro, eu me imploro! Grito, xingo, me privo, cuspo! Desde que seja como eu aceito. Eu peço. Eu dou. Eu levo. Eu sou. Eu prezo. Eu vou. ...

Indomável?

Arte de Guilherme Bandeira, blog: http://www.blograbiscos.blogspot.com.br/

Seu Olhar

Los Campesinos - You! Me! Dancing!

Gorilaz - Clint Eastwood (Live on Letterman)

Peter, Bjorn & John - Young Folks

Natiruts Sorri, Sou Rei

Maskavo - Asas

Pitty - Me Adora (Clipe Oficial)

Na Sua Estante - Pitty - Clip Oficial

Segredos - Frejat

Cássia Eller - Por Enquanto [HD]

Falar é fácil, difícil é dizer!

O amor não é paz, mas se faz.

Chega!

Tem momentos estranhos, onde o inesperado, a sombra da maldade, a inveja, a fraqueza das emoções, leva ventos nobres se esvai e leva o sonho, pra bem longe, num lugar impossível de se ver, num amor que deveria, poderia e tal, e a falta de saber, faz se com que se acabe, o que acabou? O que se inicia?

Racismo, cuide do seu!

O Senhor da guerra, detesta crianças!

Homenagem!

"Arrastão é uma espécie de free shop de pobre".  Bussunda. Minha homenagem a este inspirador humorista, que hoje faria aniversário!

Imagina ação.

Questiono as genialidades,   Espertos dando uma de burro.   Inquieto ao alheio, nada me passa atoa, não sei desperceber.  Bom é saber da solidão como uma vaga lembrança,  Saber deitar no colo depois de muitos anos.  Querer poder tocar todos os instrumentos. E mesmo assim ficar em silêncio, ouvindo a criação. Imagina ação.

Expulsa o ar a preencher-se de amar!

Deu no que deu voar mais cedo Mesmo antes do primeiro doce suspiro Lá estava eu a planar Parecíamos nós quando  te encontrei sozinha  sonsa esperta menina Voando tão bem, rapina das asas Montanhas eram pequenas Gargalhadas inflamadas Cada uma na sua sacada Refaço meu caminho, ver te ao lado. Desfaz seu vestindo na vela com o fogo dançando  eu sorrindo e o seu jeito baixinho Retrai e extrai dos desejos todos os sentidos Procuro sentir o sussurro do âmago O gemido se faz de dentro lá onde t reme Expulsa o ar, como se fosse possível preencher-se de amar. E sob a luz, a nossa luz de esmeralda. Subo as estrelas sem escadas Despenco num pulo em cima de ti Cubro seu eclipse de luz Cuido de te olhar pra ter o que compor Descubro que não mais me furto. E te escuto.

Cisco no olho de Deus!

Numa tarde chuviscada de Sexta-feira, no dia 09 de julho, 2004 anos após a morte de Jesus.   Rua da Quitanda perto da Praça São José e eu caminhando sempre em frente, trocando o pé.   De repente uma correria... Camelôs, Guardas Municipais e Policiais.   Tensão e taquicardia entre os transeuntes.     Ninguém sabe de mais, ficam todos assim, sem nem pra todo lado... Confuso. Tudo muda ! Um ladrãozinho de merda, mais um miserável fruto do nosso sistema, corre, fujão, como quem procura a liberdade, feito um desesperado revolto, gato no telhado!   Um policial corre também, vibrante, na farda azul combate!   O primeiro projétil do policial afoito como a lei foi para o alto Acertando Deus nos olhos. Enquanto o Rei da Criação tirava o cisco do Olho, o segundo projétil saía da arma em disparada, pelo horizonte dos caminhos.   Logo defronte termina o sonho de uma vida, o policial errou, Deus ainda com cisco, a mulher chocada gritou, meu interior perdeu o interior, tud

curto

Amigo do inimigo, Ofensivo com noção, penso. Falador confuso, sigo meu duto. Induzo. Amante no cio, me enfio. Troco as horas e furto os fatos. Esclareço e embaraço. Dou 'enter' mas gosto do espaço.

O flaneninha e/ou Emotions

- 10 reais, paga adiantado dotô que tem que arregá os guarda daqui há poco. - Pago na volta. - Paga agora doto que aqui não tem erro não, quando o senhor voltar o carro vai ta aqui. - Toma, tem troco pra 50? - Toma o teu troco doto. - Quero ver se o ladrão vem é leva, se você vai segurar… - O ladrão agora é flanelinha doto, num róba quem paga não doto!

Ode ao ódio!

Ódio, sentimento puro, Primário, instintivo e ar rítmico. Nos mostra escancarado e nu! Mandamos ao invés de pedir. Amor em revés. Ir tomar no cú é logo ali! Vamos à merda ao invés de acarinhar a maciez da pétala. Pensamento vil, na sombra do iluminar. Faz do pensar irracional o único modo preciso. Desfaz aliança, Entorpece o amor Apaga a luz do fim do túnel Mata a esperança. Ódio, singela distância do querer. Onde pode até haver, Certamente há o querer, Ódio é mais cego que o amor. Sem rima que lhe caiba, Tortos versos dos nervos tesos. A flor da pele quando se faz chula.

Amar de manhã em Paquetá.

Hoje eu acordei de um pulo só, esquentei o café que sobrou no bule de ontem, tomei um banho frio pra rejuntar a pele mole de sono, era dia de folga da pesca, queria ir a cidade comprar pilha e umas roupas à tarde, mas naquela hora eu ia passear um pouco, ver as modas na rua, ler o jornal na praça com os amigos... Peguei minha bicicleta no corredor de casa, meu irmão mais novo deixou abandonada desde que tinha saído pra pescar há 3 dias, arrumei a corrente no raio, estava solta, antes de embarcar eu pedi a ele que levasse a magrinha na oficina, isso me irrita, ele só usa e não cuida, acaba que sempre meto a mão sem luva, me sujando com aquela graxa seca que fica igual a tatuagem debaixo da unha, parece que nunca mais vai sair do dedo... Peguei o pneu e apertei primeiro o de traz, murcho, fui ao da frente, mas vazio ainda... Minha bomba é ruim, simplesmente não enche! Mesmo assim mantive o norte de sair em um belo passeio, era 07h15min da manhã, o sol acordando, Paquetá estava cal

Oração

Vou pedir pro pastor me benzer, uóramim ye yeô. Vou rezar com Yansã no altar, S halom. Antigo testamento mencionar Na minha oração com Gandhi. Vou fazer as pazes com Deus Vou fazer as pazes com os meus. Vou olhar o céu devagar e vagar... Virtuoso no céu Guanary. Vou subir a escada da P enha: Ver Tupã, Oxalá, Leão de Judá mencionar, Com meus três melhores ogãns, Dobrar o coro para Iemanjá, E zen meditar Hare Hama. Vou dobrar meus joelhos, Amém! Ver São Jorge abraçar o dragão Vou andar nas águas do mar com meus pés de fé Operar milagres, desmistificar mitos, Criar ritos, sentir o axé! Vou sorrir, daqui o que se leva é ir...

A arte de amor

A arte do amor, Com seus infinitos sentidos, Suas regras e suas emoções, A falta total da paz que deixa o rastro no prazer. Sentida antes de ser dita.

Já vou sair...

Ela acordou e sorriu, quando olhou para o rapaz ao lado que dormia profundamente levantou-se e andou nua até o banheiro, adorou o carpete felpudo da casa dele, olhou-se no espelho, lamentou como sempre as olheiras profundas, marcas que nunca conseguiu tirar do rosto, apoiou as mãos sobre a pia e não se reconheceu ao olhar no espelho, estava péssima, com um tom esverdeado na pele, mal podia abrir os olhos ante o reflexo da luz da rua que entrava pela janela do banheiro, ela precisava se arrumar depressa pois já estava na hora do trabalho, ainda era sexta-feira e a noite de quinta havia passado do limite, pensou: -        Fiquei doidona ontem, como eu vim parar aqui? Preciso escovar os dentes... Vou pegar essa escova de dente aqui mesmo e me resolver. Esse cara vai dormir o dia todo, playboizinho filhinho de papai, melhor eu tomar um banho rápido e ir pro meu trabalho, hoje o shopping deve estar lotado e esse cara nem deve lembrar meu nome. -            Oi, você está tomand

?

Um beijo! Grande feito minha língua Apertado como suas coxas cruzadas. Hábil como meus dedos nos seus segredos úmidos Ritmos frenéticos e cálidos, gozos. Anti-ritmo! Pausa para olhar o seu olhar! Embebido em seus mamilos, digo: - Deixa?

Casa de mãe.

Durante muito tempo choveu em toda região, a lua não aparecia, o farol acendia ainda antes das 5 da tarde, realmente eram tempos escuros, algumas regiões alagaram, a vila ficou ilhada apesar de ser uma ilha, ninguém entrava ou saía pois era preciso encarar o mar resolvo na saída da baía que envolvia a praia, a escola fechou, no mercado municipal a faltavam alguns itens, a farinha já era pouca e a venda contada para cada morador, na mesa pão, e só o de casa, o roçado havia acabado, a horta era um lago, e não tinha como por o grão de semente pra arar, a alegria e o calor vinha do queijo da vaca e das galinhas que traziam ovos deliciosos e diariamente nos tiravam a fome. As galinhas e a chuva; Amava-as pela graça de nos levar a fome, em certos dias, lá pelas 2 da tarde, a chuva parava e raiava uma luz que nem deixava virar sol, as galinhas lindas andando na chuva, pisavam na lama e bicavam o chão, eu garoto pensava como podíamos comer as galinhas que comiam chão, mas logo v

Leiauti novin...

A cara do cara!

Eu sim.

Essas pessoas que escolhem demais, aprecio, mas não admiro… O tempo dos outros, às vezes é meu. Mais atenção, mas! E o nosso momento? ... E nesse vai dos outros, eu não me perco duvidando. André Luz

Das fêmeas.

Não sou nada!   Sou a mina terrestre a ser pisada Sou o olho que turva a cólera da raiva Sou o momento do milagre Sou o exagero da fome, o exagero do saciar Sou o cheiro do mato torpe Sou o gás que te adormece Sou a bebida que te seca Sou o banho que te suja Sou a delicadeza que te maltrata Sou nua, sua santa puta Sou donzela, gazela singela tonta e sonsa feito borboleta em flor Sou o horizonte bonito o tempo feio de chuva Sou a alegria do meu ventre Sou a tristeza em forma de beleza Sou a margem que cai e leva Sou a força que trai e dispersa Sou a alma que tange orgulhosa e leve Sou a prisão da sua liberdade minha alma é feita de palha E mesmo que eu tente ser seu lago fresco Sua água da fonte Ser seu pão Ser sua Nada além do sabor amargo dos reflexos sairá dentre nós. Dito da boca de uma mulher amarga, ou da amarga boca de uma mulher. André Luz.  

Ao alvorecer das palavras...

      Não, eu não estava, não sabia.     Portanto e enquanto eu me esforço.     Nesta semântica liturgia,     Minha alma cria.    André Luz