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Ode ao ódio!

Ódio, sentimento puro,
Primário, instintivo e arrítmico.
Nos mostra escancarado e nu!
Mandamos ao invés de pedir.
Amor em revés.
Ir tomar no cú é logo ali!
Vamos à merda ao invés de acarinhar a maciez da pétala.
Pensamento vil, na sombra do iluminar.
Faz do pensar irracional o único modo preciso.
Desfaz aliança,
Entorpece o amor
Apaga a luz do fim do túnel
Mata a esperança.
Ódio, singela distância do querer.
Onde pode até haver,
Certamente há o querer,
Ódio é mais cego que o amor.
Sem rima que lhe caiba,
Tortos versos dos nervos tesos.
A flor da pele quando se faz chula.

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O drama tem rimas, notas completas, belos falsetes, jargões e refrões que me libera para expor-me sustenido e assim me faz poder vir e no  andreliteral@blogspot  balbuciar algumas meias verdades afinal, o que seria de mim sem elas, pois, em meu continuísmo sou pura verdade, assim necessito transportar pra cá minha mentira, aquela mentirinha que seu contasse pra quem não conhece certamente viraria a verdade, e a verdade é que eu não conto mais falsas verdades sem drama, me incomoda como a fome e assim invento uma estória que vivi em meus mundos vizinhos e distantes ou que ouvi na fila do banco  e até mesmo que senti no clima e que venho aqui, não rimar e não te fazer rir claramente a ponto de ter dor na barriga, mas ao menos sugiro um leve suspiro, eu me contento com muito mas abro muitas exceções, uma humilde ou até metida puxadinha de canto de boca que certamente nos faria menos ansiosos, e é assim com a minha bateria acabando ponho o fim no lugar devido, sem drama, esse é o meu dram