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Vida e Valsa!



O rosto quase tocando
Quase sentir o pelo roçando suave e fino
O cheiro que se quer inspirar
A mão sabe onde se encontra.
O sorriso lhe cai feito seda
O corpo desliza valsa
Harmonia entre o som e o silencio

Dispara o cavalo afoito meus anseios
A rédea é meu sorriso
O corpo ainda desliza e valsa
A mão já não sabe onde encontra.

O auge se ilude e aplica tons que confundem e
O passo e o compasso no corpo do espaço
Pensando que o tempo é infinito
Gira
Gira

Doce ilusão do tempo da valsa

O corpo se acalma
Retoma os sentidos
Cai sobre os olhos,
E mais nada entre o desejo.


André Luz

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Como assim?

O drama tem rimas, notas completas, belos falsetes, jargões e refrões que me libera para expor-me sustenido e assim me faz poder vir e no  andreliteral@blogspot  balbuciar algumas meias verdades afinal, o que seria de mim sem elas, pois, em meu continuísmo sou pura verdade, assim necessito transportar pra cá minha mentira, aquela mentirinha que seu contasse pra quem não conhece certamente viraria a verdade, e a verdade é que eu não conto mais falsas verdades sem drama, me incomoda como a fome e assim invento uma estória que vivi em meus mundos vizinhos e distantes ou que ouvi na fila do banco  e até mesmo que senti no clima e que venho aqui, não rimar e não te fazer rir claramente a ponto de ter dor na barriga, mas ao menos sugiro um leve suspiro, eu me contento com muito mas abro muitas exceções, uma humilde ou até metida puxadinha de canto de boca que certamente nos faria menos ansiosos, e é assim com a minha bateria acabando ponho o fim no lugar devido, sem drama, esse é o meu dram