Um mandala depenado na casa de janelas de espera O sacro amor profano A falta de saber deixar E os telefones todos com ela Esse seu me abandonar por aí Minha solidão, querendo seu estranho desejo odioso. E várias outras mãos te digitando E os telefones tocam sem ela E desse vai sem ir Nesse insosso sabor de desdém Aonde eu vejo e penso lembro E o telefone reverbera essa aquarela. André Luz Gonçalves
Casos e acasos do artista André Luz