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Mostrando postagens de fevereiro, 2013
...Saudade é amar um passado que ainda não passou, É recusar um presente que nos machuca, É não ver o futuro que nos convida... Pablo Neruda :  Fang Lijun, Untitled, oil on canvas, 1995. 250 x 180 cm. (Courtesy, M+ Sigg Collection)
Saudade dela,  De seu café,  Seu livro vermelho de cheiro de sangue que perfumava o mundo...
Supri o incabível Comprimi o infinito Dei silêncio ao ritmo Esperei me contradizer Sorri seu novo sorriso Desenhei sua boca com meus dentes Usei tudo que passou Para ser novo, feito o amor. André Luz Gonçalves

Quando

Inventei um cais pra maré que se encheu,  criei um mar pra lua marear, a lua guardar. Tudo calado e quieto, imaginando que ser Deus é certo. Depois eu me tornei um simples e esperançoso anônimo,  do criador virei filho e da dor  antônimo . André Luz Gonçalves

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Qual é a musica?

Amo Samba e suas vertentes, mas lamento muito que se mantenha tão rápida a velocidade da musica, a bateria mal consegue desenvolver uma bossa nova, o puxadores e interpretes ficam aos berros cantando seus sambas desesperados, o "padrão" que toma conta do carnaval de passarela no Rio, faz com que os compositores e suas baterias personalizadas fiquem turvas diante do espetáculo da correria, sobrando "requisitos" mil a definir o que é belo dentro disso, quem será o campeão ou pior.  Sei que a arte ainda se mostra, porém é preciso também que se de LIBERDADE de tempo harmônico e velocidade ao samba, a disputa musical está igual e ninguém ganha, que volte a cadencias mais lentas, para sambar gostoso, e eternizarmos novos sambas com suas melodias exaltadas, hoje mal sabemos como é o samba de uma escola, ninguém quer saber a não ser seus componentes, o espetáculo popular não está fazendo sucesso e parece se perder na velocidade supersônica das baterias. Parabé

Fantasia de cada um

O clima é de silêncio no centro, aquele tipo de silêncio que precede o esporro, o caos ameaça se avolumar e tomar forma, o Rei Momo ganha a chave da festa pagã, o impulso causa ansiedade aos que amam e aos que detestam o Carnaval. “Alguns  foliões já de manhã com suas latas de cerveja, cocares de flores de plástico e seus chapeis de malandros põe em dúvida meus pensamentos, onde fico entre imaginar se eles ainda não voltaram pra casa ou se acabaram de chegar” Passa um bloco com 8 pessoas, 3 instrumentos e o o Rei Momo aprova, e todos os outros 12 foliões se juntam. Dá até pra sambar, com suor e cerveja.   O Carnaval no Rio se alinha de acordo com a fantasia de cada um. Uns pensam em sambar até as cadeiras cansarem, pais compram fantasias pra suas crianças brincarem na praça, outros futuros pais almejam orgias, tem os que preparam a geladeira de cerveja e carne, alguns vão para retiros espirituais e sentem a amarga e gostosa leveza dos sacrifícios da fé, outros empunh