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Mostrando postagens de agosto, 2013

Vento Volta

Prum cacheiro viajante, o dia de ir pra casa tem um gosto especial, feito um troféu de merecimento, chega o cheiro do amor, o olhar das crias, a raiz do tempo ganha força, o caminho acaba e tudo se principia... Boa sexta, sétima em sonoras oitavas! André Luz

e o amor?

Vontade que dá, esse seu cheiro de sumiço Passa sem vontade na memoria que não há Esse amor suplico em direção contrária Eu ando pela rua E você calçada. Enquanto eu te defendo de outros elementos Olho pro seu vento e não encontro sua soprada E penso: será mesmo nossa a mesma estrada? André Luz Gonçalves

Infla Ama

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Do tamanho da solidão O som do desamor batendo nas portas trancadas de vontades Ritmo e euforia, minha ansiedade se abraça a sua agonia Alívio sem dor BUSC                            AMOS procurando vagas num mundo isolado, largo seu mar e o céu Cheio de paisagens, miro e ajo, propenso, propicio  Dou adeus pra ninguém, pensamentos vão só, meus... E o vento nem sempre precede,  percebe e me recebe bem o inacabado finda e o laço se emenda Pro-fundo Preparo o peito e aceito sua língua Nada mais infinito que sua boca é, toda vinha Quando chega noite, essas suas,  me revoltam palavras Eu, dia trago até me amanhecer. André Luz Gonçalves
A TV ficou muda A voz surda lua me chupa Pra poetar Penso em cada pelo Zelo Elo cego alastrado em meu corpo Cama Ilha André Luz Gonçalves
Entre tantas mentiras Em meio a milhares de acusações Recebendo sentenças Descrente de toda confiança Eis que surjo em verdade Tratar me como um desgosto Por meu pessoal exposto Traduzir meu mel numa suma anti alquimia: fez se o fel Sou de bons modos Desapegado a destroços Forte feito o fogo e solto do passado E de amor eu entendo o dobro Ao deixar me sentir o vento e a Deus Sozinho, sem carinho e cheio de destinos Coberto num fardo num em pensamentos de menino Sou de sonhos Cavalgada de esperança Minha alma tem um só desejo feito lança Que fura o meu pensar André Luz Gonçalves

Penso

Photo: Camila Senna

MAIS

Dias atrás tive a oportunidade de palestrar para um grupo seleto de agentes de viagens dos estados do Nordeste, uma tarefa dura e bastante determinante na minha vida.  Nessas andanças corro com muita solidão, defendendo um sabor de vitória social, com um produto de primeira linha: usando palavras para representar um volume de trabalho de uma importância imensa, que determina direções de muitas vidas, muito trabalho gerando produtividade coletiva, compensação justa enfim, é preciso concentração, seriedade sem deixar o lado humano, a parte que vibra, a musica que toca em meu coração precisa fluir o tempo todo, deixando um legado que por ser meu, é meu mundo, minha vida. Obrigado.

Canção sem nome

Eu vi você atravessar a rua Molhando a sombra na água Eu vi você parar a lagoa Parada Você atravessou a rua Na direção oposta Pisando nas poças Pisando na lua E a poesia ali me deu as costas E pra que palavras Se eu não sei usá-las Cadê a palavra que traga você daquela calçada Você atravessou a rua Na direção contrária E a poesia que meu olho molhava ali Quem sabe não me caiba Quem saiba seja sua Ali atravessando a chuva Toda lagoa parada Você na direção errada E eu na sua Como fruta do conde Um rio correndo pra foz É como se a correnteza Fosse parada E tudo, mais tudo, mais tudo, Fosse igual a nada Adriana Calcanhoto https://www.youtube.com/watch?v=Qn7sETsVnDc

tipo assim

crê

eu acredito no amor acredito que seja possível ser feliz juntos acredito em dormir com os lábios trocados acredito em mim, em nós, em todo mundo.

passarada

visto um jardim de alfazemas roxas respiro acácias amarelas piro com araçá azul enquanto dedaleiras debruçam em cor e tom girassóis me iluminam feito a luz do som e dessa terra toda prosa que me serve molhada vem minha alma em toda passarada André Luz Gonçalves

ha ha ha nunca foi risada!

Pra você eu tenho ainda mil versos Para te ofertar eu saberia infinitas prosas Pra te encantar eu saberia até usar todos verbos certos Mas diante do gargalo de suas gargalhadas e da falta de importância que pra tu minha vida valha Te dedico o ponto final. Piada que só um ri é imoral com quem se alastra pelos dentes. André Luz Gonçalves

ritmo que bate no peito

Deixei meu samba ali Feito de canto e um assovio amuado Com seu surdo forte marcando isolado A cuíca ruiu, e caiu de chucalho no paço O tamborim não rasgou, explodiu O agogô encanta e faz o brilho no olho da esperança e a passista passou cheia de bundas, nem precisava tantas Deixei meu samba ali No suave gingado do seu rebolado No olhar do moço com cigarro apagado E no terno de linho cru que ja foi passado O apito do mestre tocou eu desfilo como quem marcha  e raspa o reco-reco gargalhando bebendo, suando e cantando procurando meu carnaval André Luz Gonçalves
Muitas suplicas Pra pouca sensibilidade Parece ostracismo Mais é só um pouco de idade, que passe! Algo sobre o tempo que começa a mudar o ritmo E da solidão, resta a vaidade. André Luz Gonçalves

Algumas miligramas dobrando joelhos

sob efeito de pilulas rosas que me levam teimosas toda falta de verso e prosa essa droga que poda e pode deitou nessa nuvem atemporal meu sono em um afronto possessivo um sonho não está dormindo Solto voa assim como pinga o varal psicoativos brincam na gangorra preparo uma panela de sugestões é o falso riso rindo enfim André Luz Gonçalves

Desobriga

Os meus peccados, Anjo! os meus peccados!  Contar-t'os? Para que, se não têm fim...  Sou santo ao pé dos outros desgraçados,  Mas tu és mais que santa ao pé de mim!  A ti accendo cyrios perfumados,  Faço novenas, queimo-te alecrim,  Quando soffro, me vejo com cuidados...  Nas tuas rezas, lembra-te de mim!  Que eu seja puro d'alma e pensamento!  E que, em dia do grande julgamento,  Minhas culpas não sejam de maior:  Pois tenho, que o céu tudo aponta e marca,  Um processo a correr n'essa comarca,  Cujo delegado é Nosso Senhor...  António Nobre, in 'Só' António Pereira Nobre  ( Porto ,  16 de Agosto  de  1867  —  Foz do Douro ,  18 de Março  de  1900 ), mais conhecido como  António Nobre , foi um  poeta

O Vencedor

Pai Saudade de ti menino Eu de seu ombro largo abrigo Pai Olhando se eu vou seguindo O mundo se abre E Pai da vontade de você E o mundo veio

Salva a Dor Dalí

Era uma ausência Algo pedindo clemência Uma vontade doida sumida dentro duma cama Desejo de olhar e ver aonde é o horizonte Queria sentir o perfume espalhado pelas ventas Saber o sabor das coisas novamente Em um desejo maior que eu. André Luz Gonçalves

Picão no Taxi

É bem verdade que ele sempre foi meio doido, de repente começou a andar, ou melhor, começou a vagar pelas ruas, acordava de manhã, ia a padaria comprar pão e leite, comia uns cinco pães de 50 gramas e sem que ninguém percebesse sumia pelo mundo: Bruno já tinha 17 anos e ainda não havia acordado para o mundo verdadeiro, seu neurologista uma vez, disse que seu retardamento era mínimo e que não haveria necessidade de medicação ou cuidados especiais e que certamente na fase adulta sua inteligência ia se sobrepor a sua pouca habilidade social e tudo estaria tranqüilo, certa vez disse a dona Joli: - Curta bastante seu filho, pois saiba que a maioria dos meninos nessa idade são malandros demais e Jair é além de muito inteligente um ótimo garoto, saudável, amável e super inteligente nos estudos, todas as suas notas foram sempre máximas! Um dia a dona Joli resolveu seguir seu filho, ela sabia que ele havia sofrido muito com os coleginhas da escola, sempre o caçoando de apelidos refere

é

Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco Por Você Louco P

MPP - Musica Popular Portuguesa

Basta

Vou guardar o amor numa gaveta que não abre Dobrar com o cuidado pro tempo não estragar Trancar com uma linda chave de borboleta E saber que ali, tenho segredo de guardar André Luz