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ritmo que bate no peito


Deixei meu samba ali
Feito de canto e um assovio amuado
Com seu surdo forte marcando isolado
A cuíca ruiu, e caiu de chucalho no paço
O tamborim não rasgou, explodiu
O agogô encanta e faz o brilho no olho da esperança
e a passista passou cheia de bundas, nem precisava tantas

Deixei meu samba ali
No suave gingado do seu rebolado
No olhar do moço com cigarro apagado
E no terno de linho cru que ja foi passado
O apito do mestre tocou
eu desfilo como quem marcha 
e raspa o reco-reco gargalhando

bebendo, suando e cantando
procurando meu carnaval

André Luz Gonçalves

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Jurei três, feito a promessa de quem mente! André Luz

Como assim?

O drama tem rimas, notas completas, belos falsetes, jargões e refrões que me libera para expor-me sustenido e assim me faz poder vir e no  andreliteral@blogspot  balbuciar algumas meias verdades afinal, o que seria de mim sem elas, pois, em meu continuísmo sou pura verdade, assim necessito transportar pra cá minha mentira, aquela mentirinha que seu contasse pra quem não conhece certamente viraria a verdade, e a verdade é que eu não conto mais falsas verdades sem drama, me incomoda como a fome e assim invento uma estória que vivi em meus mundos vizinhos e distantes ou que ouvi na fila do banco  e até mesmo que senti no clima e que venho aqui, não rimar e não te fazer rir claramente a ponto de ter dor na barriga, mas ao menos sugiro um leve suspiro, eu me contento com muito mas abro muitas exceções, uma humilde ou até metida puxadinha de canto de boca que certamente nos faria menos ansiosos, e é assim com a minha bateria acabando ponho o fim no lugar devido, sem drama, esse é o meu dram