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Mata a dor

André Monteiro , 
Fez graça ao ler me de forma a poder notar as curvas sinuosas da poesia quando vira nossa, quando vira bossa nova de compasso farto, quando se espalha...



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Mata a dor 

Mato e faço borboletas das cinzas 
Viro pó na fornalha do seu pensamento 
Mato e espalho átomos pelos espaços 
Criando novos agravos em um novo descompasso 

Mato mesmo é a morte da palavra maldita 
Essa navalha que raspa sua ternura 
E aos poucos mata em mim o quase tudo que é desejo 
Sobrando dúbios poemas imperfeitos 

André Luz


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Como assim?

O drama tem rimas, notas completas, belos falsetes, jargões e refrões que me libera para expor-me sustenido e assim me faz poder vir e no  andreliteral@blogspot  balbuciar algumas meias verdades afinal, o que seria de mim sem elas, pois, em meu continuísmo sou pura verdade, assim necessito transportar pra cá minha mentira, aquela mentirinha que seu contasse pra quem não conhece certamente viraria a verdade, e a verdade é que eu não conto mais falsas verdades sem drama, me incomoda como a fome e assim invento uma estória que vivi em meus mundos vizinhos e distantes ou que ouvi na fila do banco  e até mesmo que senti no clima e que venho aqui, não rimar e não te fazer rir claramente a ponto de ter dor na barriga, mas ao menos sugiro um leve suspiro, eu me contento com muito mas abro muitas exceções, uma humilde ou até metida puxadinha de canto de boca que certamente nos faria menos ansiosos, e é assim com a minha bateria acabando ponho o fim no lugar devido, sem drama, esse é o meu dram