Eu, O químico e aquela turma toda na mesa, Giba se aliando
a turma do bem, tentando me seduzir pra ficar por ali, mas Tiago me chamava pra
rua atrás do Teatro, ele e Irã que parecia um garoto mas era mais velho que
eu, disseram que tinha algo lá...
Depois que voltamos, o som rolava, Giba nas maracas
antenava o óbvio da noite ao um suave desengonçar da alegria, a música sorria,
tocando Eu Quero Ser Feliz Também, alguns se engraçaram a dançar, no meio da
música quase todos, eu olhava aquelas mangueiras todas espalhadas pela rua,
tudo é tão inesperado ao olho nu...
Jorge numa barba rala branca, uma voz miúda e muito baixa, numa boina que o escondia e o mostrava, lá do fundo de seus olhos azuis, me falava de fazermos uma tournée pelo norte, numa nova
linguagem trazendo minha influência do sudeste, as ideias nos abraçavam
enquanto cada copo cheio era um novo brinde, pareciam todos felizes por estarem aí, Saúde! Paz! TEARS! Valeu! E o diabo a quatro...
Depois que já eram mais de 4 da madrugada resolvi ir
embora, estava mais que alto, o caminho era longo, estávamos todos exaustos...
Quando cheguei, dormi, mas antes eu rezei, tinha uma
tortura não me cabendo dentro... E tive um sonho que vomitava vidro, muito
cacos de vidro! Eu falava e vinha ânsia de por pra fora aqueles cacos, acordei
aliviado.
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