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Saia grande


O ombro caiu
Gingou pra lá e pra cá

Sorriu e sumiu
Desceu pela Monte Alegre, sei lá...

Ficou o cheiro no gosto
Um corpo de sal doce na boca

E a lembrança
De uma voz muito louca

Toda desproporção se fazendo de pouca
Parada bacana

Desde essa semana
Me dando manha, me arranha

Fez todo momento parar
Suspenso tempo no ar

Trouce paz, 
sem açúcar com afeto, 

vinho e jazz
Me fitou na rede sossegado

Subiu pelo Largo das Neves, sei lá...
Desceu a Monte Alegre, sei lá...
Subiu pelo Largo das Neves, sei lá...
Desceu a Monte Alegre, sei lá...


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O drama tem rimas, notas completas, belos falsetes, jargões e refrões que me libera para expor-me sustenido e assim me faz poder vir e no  andreliteral@blogspot  balbuciar algumas meias verdades afinal, o que seria de mim sem elas, pois, em meu continuísmo sou pura verdade, assim necessito transportar pra cá minha mentira, aquela mentirinha que seu contasse pra quem não conhece certamente viraria a verdade, e a verdade é que eu não conto mais falsas verdades sem drama, me incomoda como a fome e assim invento uma estória que vivi em meus mundos vizinhos e distantes ou que ouvi na fila do banco  e até mesmo que senti no clima e que venho aqui, não rimar e não te fazer rir claramente a ponto de ter dor na barriga, mas ao menos sugiro um leve suspiro, eu me contento com muito mas abro muitas exceções, uma humilde ou até metida puxadinha de canto de boca que certamente nos faria menos ansiosos, e é assim com a minha bateria acabando ponho o fim no lugar devido, sem drama, esse é o meu dram