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Por de baixo de mim sangra um jardim

Aonde será o horizonte no desejo?
Aquele sem freio,
Fome louca sem receio
Me lambuzar de vontades.

Nessas esperanças remanso
Atordoando calado,
Mantenho forte
Minhas garras largas

... E faço mar
Nos braços de espuma
Cubro tudo que está nu
Sou sal da pele

sou nós

... E desfaço poesias
Da língua trato forte
a linha torpe do gozo
escorre em nanquim
Dizendo na derme
Qual tipo de febre
arde em mim...

Nessas palavras
Se jogam em ondas
Caindo onde será que eu direi que vim

Qual olhar vejo o meu
Perguntas encruzilhadas,
desatino...


Luz

Até no jardiM
uma tragédiA
flores agora mortaS
assombram a luZ
com suas folhas secaS
e a lembranças do orvalhO
E as sombras do passadO
Em ramas de um perfume antigO


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Jurei três, feito a promessa de quem mente! André Luz

Como assim?

O drama tem rimas, notas completas, belos falsetes, jargões e refrões que me libera para expor-me sustenido e assim me faz poder vir e no  andreliteral@blogspot  balbuciar algumas meias verdades afinal, o que seria de mim sem elas, pois, em meu continuísmo sou pura verdade, assim necessito transportar pra cá minha mentira, aquela mentirinha que seu contasse pra quem não conhece certamente viraria a verdade, e a verdade é que eu não conto mais falsas verdades sem drama, me incomoda como a fome e assim invento uma estória que vivi em meus mundos vizinhos e distantes ou que ouvi na fila do banco  e até mesmo que senti no clima e que venho aqui, não rimar e não te fazer rir claramente a ponto de ter dor na barriga, mas ao menos sugiro um leve suspiro, eu me contento com muito mas abro muitas exceções, uma humilde ou até metida puxadinha de canto de boca que certamente nos faria menos ansiosos, e é assim com a minha bateria acabando ponho o fim no lugar devido, sem drama, esse é o meu dram