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É uma vez!

O velho bêbado deitado num na marquise de um salão de beleza bem ao lado da Galeria Alaska, a princípio seria uma noite de sono calma e agradável, tudo funciona bem, de repente a porra do segurança os vê deitados, e começa a relação dando uma botada nas costelas do couro magrinho do mendingo Acássio, faz os outros três pularem rápido, enquanto o segurança ecoou três gritos fortes, que assustou até quem não tinha nada a ver com isso…
…Tudo isso é só uma tarde calma em Copacabana, Galeria Alaska as 18hr.
De repente vem uma senhora, mendiga daquelas profissionais de anos de rua, um carrinho de mercado lotado, com arames pendurados pra todo lado, uma infinidade de bolsas de mercado, e acessórios dos mais variados como: cabeça de boneca, calota de fusca, placa de transito, e muitas chaves, nunca vi tantas juntas, fazendo um soar interessante, parecia uma onda metálica, mas o fato é que a mulher com o lenço podre na cabeça proferiu com a boca aberta quase sem dentes, em voz bem alta:
- Filho da Puta de escravo do sistema do inferno, só Jesus pra te salvar!!! Você ta esculachando a mendigada por que não é tua mãe que ta sentada ali tomando uma cachaça sossegada seu viado, seu Filho da Puta covarde, tua profissão deveria acabar, você tinha era que ser poeta negão ia tirar a maior onda na praia com os gringos, ao invés de ficar implicando com a mendiga pra ganhar dinheiro seu safado escroto explorador do caos.
O segurança ficou tenso, o trânsito parou… A velha fingiu estar passando mal e caiu, e caiu canastrosamente ao lado de seu carrinho, segurando-o com a mão, talvez pra ninguém roubar suas chaves…

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O drama tem rimas, notas completas, belos falsetes, jargões e refrões que me libera para expor-me sustenido e assim me faz poder vir e no  andreliteral@blogspot  balbuciar algumas meias verdades afinal, o que seria de mim sem elas, pois, em meu continuísmo sou pura verdade, assim necessito transportar pra cá minha mentira, aquela mentirinha que seu contasse pra quem não conhece certamente viraria a verdade, e a verdade é que eu não conto mais falsas verdades sem drama, me incomoda como a fome e assim invento uma estória que vivi em meus mundos vizinhos e distantes ou que ouvi na fila do banco  e até mesmo que senti no clima e que venho aqui, não rimar e não te fazer rir claramente a ponto de ter dor na barriga, mas ao menos sugiro um leve suspiro, eu me contento com muito mas abro muitas exceções, uma humilde ou até metida puxadinha de canto de boca que certamente nos faria menos ansiosos, e é assim com a minha bateria acabando ponho o fim no lugar devido, sem drama, esse é o meu dram